domingo, 22 de dezembro de 2013

Vicio

Meus olhos não querem se fechar procurando motivos para ficar acordado, minha boca clama por algo doce para afastar o amargo que sinto um amargor que leva a sentir o coração sangrar dói tanto que o gosto de sangue feri minha linguá.
Coração tão descuidado nos últimos tempos deixado de lado, navegando sem rumo se apegando a qualquer sopro de vento que talvez o guie a um porto seguro, que nunca esta, nunca é...
Por que pensar sobre algo que queremos fugir, talvez seja a hora de assumir que sempre estarei sozinho com meus sentimentos preso numa roda sem fim que me leva a querer e ser querido, esperando a próxima paixão para nela se afogar e dela sobreviver. Sim sou alguém que precisa estar apaixonado mas que no fundo sabe que é só isso e mais nada paixão pela paixão. Um vicio nocivo e incurável, como todos os vícios preciso dele para me sentir vivo, tenho a necessidade de ser querido de ouvir do outro o que não tenho coragem de dizer a mim mesmo...
Estou sou frágil, mais do que o mundo permite que eu seja, tenho força em algum lugar distante em uma outra estação que a muito passou em mim. E fragilmente vou caminhando deixando para traz uma e outra paixão que nem mesmo tenho coragem de assumir, me curando de uma com outra e outra dose dessa droga chamada amar.

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