quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Meu Mundo

Detesto quando fico assim querendo escrever sobre algo e não consigo, quero tanto dizer como foi bom o fim de semana em que chorei e ri, onde fiz loucura, que me senti preocupado e reavaliei o que sentia.
Procurar uma palavra mais bela pra dizer como me senti grato por reencontrar uma amiga e de resolver maus entendidos, sentimentos falhos, de assumir que minhas expectativas minhas culpas. Como escrever deste misto de sentimentos que vai da euforia a tristeza com nuances de nostalgia. O grito da alegria de receber novas pessoas em minha vida, novos seres que compartilham afinidades, abraçar velhos companheiros e disser como eu os amo.
É frustrante pra mim não achar o texto certo com palavras belas pra dizer daquele beijo que acontece meio que sem querer e ainda mais dizer como ele foi bom.
A vida de quem escreve nem sempre é fácil as vezes existem sentimentos de mais e palavras de menos para poder dizer , expressar, mostra ao mundo que meu mundo é só mais um. Mas é meu e acho ele lindo por todos que nele vivem.


quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Gigante

Sou poesia distorcida, sem rima sem rumo. Sou homem sem nome sem adjetivo, irresponsável com as coisas que muitos julgam prioridade e responsável de mais com o que muitos dizem ser bobagem. Sou contradição, negação ao normal ao comum, sonho com coisas que nem sempre se realizarão, no entanto persisto em seguir sonhando, com um mundo, com um fato, com o impossível por mais simples e possível que possa ser.
Navegar por minha mente é perigoso  tem armadilhas planos fabulosos de dominação mundial, de crimes perfeitos de fugas "bondnianas" e tem o simples o belo, a chuva caindo em fim de tarde aliviando o calor e lavando a alma, tem a fúria que despedaça quem ousar atiça-la, tem o amor, o carinho e o respeito pra quem merece.
Sou ser de faces mil, fugar e culto, triste e alegre, sonhador e realista, chato e bobo... Sou o tudo sou nada sou gente grande tentando viver com o olhar de criança.
Não consigo me definir pois ao definir me definho em ser o que jamais quis ser, sou metamorfose alimento-me do novo da aventura e da desventura.
Quero meu coração acelerado por uma nova paixão um novo amor, me reinvento em meio as crises existenciais mais banais, me vejo serio com dilemas éticos e morais. Me sinto vivo em quanto me questiono se estou certo e se acho que estou vou e faço algo errado só pra tirar a prova. Sou louco com meus sonhos de normalidade e fútil com o meu ar de grandeza.
No fim sou um apanhado de ideias sem cor sem cheiro pequeno mas que grita, e grita alto,
 tão alto que parece vir de um gigante meio rouco e completamente louco.

domingo, 2 de fevereiro de 2014

Vento

O vento abre caminho em meio as nuvens para mostrar as estrelas do céu, com ruido rouco vento louco que tem que trazer a beleza da luz.
As trevas embebedaram meu corpo não deixando ver o que a tanto tempo ficou para trás ou a frente, já não sei mais em qual direção eu olho, ficou tudo tão escuro que nada mais sei. As únicas certezas vem da falta de certeza, de um sentimento fatiado por inúmeras ilusões e pelas prisões.
Um único fio de luz abre caminho por entre as trevas e me mostra a imensidão da da noite  e a fragilidade das trevas, um pequeno rio de luz dissipa a escuridão vai brilhando levando as trevas trazendo em si a força da vida, do alimentado ser de luz preso em carne humana. Encontro um ser que dentro de mim sempre esteve vagando por ilusões de prisões humanas terrenas e disformes, a luz brota de dentro explode com força e atinge o céu, e o vento dança de alegria abrindo caminho por entre as nuvens deixado as belas luzes se encontrarem. A união do céu e da alma presa em carne, junção do ser com o todo, da conciencia com o infinito do meu infinito e das trevas nada mais resta alem de uma lembrança tola e fugaz de quando bobo não vi a força da minha luz.