segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Devaneios

4 de dezembro

Em meio a tantos conflitos nos encontramos, nas idas e vindas da vida, num dia de chuva forte. Sentados conversando sobre tudo e não dizendo nada, sem perceber foi chegando tocando, no beijo percebemos que algo foi achado. Algo inconstante, variável, mas, intenso. Algo puro, belo, simples... Eu não me recordo qual foi o momento em que cheguei ao ápice dessa energia de estar contigo, mas foi maravilhoso. Seus olhos fitavam a dança das minhas mãos como uma criança acompanha o andar das formigas... Minhas mãos balançavam a minha alma no ritmo da musica suave que invadia os meus sentidos. A pele se levava por um impulso de querer mais de sentir mais, a melodia que só os que são doidos entendem continuava a tocar. O desejo existia mas não dominava era apenas um tempero no saboroso encontro de corpos e união de almas. Distantes por coisas de cada um e perto por coisas nossas que ninguém tem o direito de entender. Pois é...
Dentro e distantes da própria realidade.

Regis e Maria.
 

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