quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Lua

Procurar palavras para expressar um sentimento nem sempre é fácil, olho ao meu redor e mesmo juntando todas as informações visuais não acho algo que me inspire, penso respiro reflito olho pela janela vejo a lua brilhando no céu ela me faz lembrar algo, um toque, um beijo um anseio de futuro bom.
A lua me acompanha a muito tempo, ela viu minhas lagrimas, meus sorrisos, minhas esperanças e minhas desilusões. Mais uma vez me vejo olhando pra lua a mente vaga sem saber o que pensar ou o que dizer, sem saber o que devo escrever. Todo escritor por mais medíocre que seja tem sua musa ou seu amuleto, bem eu tenho a lua um astro belo e sereno que cuida das criaturas que pela noite andam e eu filho da lua vago em pensamentos desconexos nesta noite sem rumo, vago pelo infinito das minhas causas, dos meus motivos.
Expressar o que sinto sem sentir ao certo o que me rodeia, sinto o amor por um ser, amor esse que nem sei explicar me faz ser bobo, e me faz querer ser serio, doido e ao mesmo tempo sereno. Um misto de querer e de não querer.
Nesta noite a unica coisa que realmente desejo com toda capacidade de minha alma é dormir, nos braços que um dia sob a luz do luar eu descobri amar.

sexta-feira, 5 de setembro de 2014

Espera em sã.


Hoje quis deixar a esperança, larguei-a em um futuro nebuloso confuso onde nada acaba como ela quer...deixei-a lá assim abandonada a própria sorte para que não viesse a me incomodar perturbar meu presente.
Ela voltou ficou em meus ouvidos me fazendo sonhar, com um lar, com um sorriso com um beijo.

Hoje tentei fazer a esperança fugir, espantei-a com palavras ditas ao outro, vendo e lendo entrelinhas desconexas de uma situação sem situação... quis faze-la correr para o mais longe possível.
Quando as palavras pararam, e veio o sorriso o toque o beijo, lá estava ela sorrindo pra mim.

Hoje tentei matar a esperança, dei golpes de realidade soquei-a na cara, sonhador que sou acordei peguei o que vi de real e a golpei no corpo, na cabeça a fiz sangrar deixei-a num terminal abandonado a beira da morte... Caminhei, li, ouvi historias de um dia que parecia não ter fim.
Tinha certeza que aquela esperança estava morta.

Hoje sentei-me na varanda olhando pro céu, avistei a Lua atras da fumaça do cigarro, fechei os olhos e a esperança me falou:
" Ela é sua".