sábado, 9 de agosto de 2014

Ao Infinito

Olhei nos teus olhos e por trás de toda a loucura da vida vi uma frágil centelha de felicidade, balancei na corda bamba que é ser grande com alma de criança que crê que tudo é possível. 
Vi em um sorriso meio escondido em contos, encontros e desencontro. Nele tive vontade de sorrir, fingir que aquilo era tudo de que precisava na vida fugaz e insólita que tenho levado.
Nos teus braços sentir o corpo se acalmar e o coração acelerar sem medo, esquecendo que a razão ali gritava, esbravejava fuja corra para montanha mais distante.
Dos beijos roubados escondidos de uma forma quase que infantil, tendo tuas palavras vindo de tão perto, me fazia criança que não sabe escolher entre aventurar-se ou esconder-se diante o perigo.
Um turbilhão de coisas minhas coisas tuas coisas nossas, um fato, uma foto e só uma certeza...
Eu vou ao infinito e além, pois a finitude do que se acha certo não me serve, tudo que me serve é ser, é viver, sem nenhum "mas".

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