domingo, 15 de junho de 2014

Caçador.

Caçando saltei nas copas das arvores corri nas paredes sem medo com a velocidade desenfreada, do predador que sabe, a presa esta logo ali, acoada fugindo do inevitável o fim que é começo continuidade de um ciclo.
Algo estranho, sentir o gosto de sangue correndo quente pelo canto da boca, a caçada foi bem sucedida a caça abatida jazia morta num canto da estrada, atras da moita que fora sua ultima tentativa de salvação.
Milhas numa perseguição que leva ao fato, ato de vida para um e fim para outro, será essa minha função na existência caçar para sobreviver destruir para construir.
Acento-me num canto meu ninho feito do que a caça me permitiu ter meus olhos correm por todos os lados vejo a Lua brilhar por entre a abertura que tenho para ver o céu, identifico mais um dia de corridas, de batalhas, de morte e de vida.
Lembro-me de coisas que nem sei explicar sinto o ar rodeando me guiando para fora pois se é necessário, porque não sei, mas tenho que ser forte, rápido, feroz, tenho que ser o melhor para sobreviver o macho alfa que reproduz tudo que meu instinto me faz acreditar ser certo.
Avisto mais uma presa, lá vou eu novamente, lutar para sobreviver...mas quero mais que isso e até o dia que descubra como, sigo o fluxo e tento não esquecer que dentro de mim existe algo que me impulsiona a ser livre da necessidade das batalhas pela sobrevivência.

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