segunda-feira, 21 de abril de 2014

Silencio

Lagrimas de sangue correm de meu rosto, quantas vezes remoo as lembranças de seu corpo deitado em minha cama, fico de olhos fechados lembrando do seu beijo.
Minha pele já não tem as suas marcas, minha carne se rasga de vontade de desejo.
Meu peito bate acelerado querendo de te dar mais palavras, de falar, beber até cair todo o orgulho e ir a sua casa de madrugada gritar para quem quiser ouvir volta, vem pra minha cama mata-me de prazer. No entanto sei que o silencio é tudo que tenho...
O sangue que corre de mim se esvai como um sopro em meio a ventania, não é nada de mais, mas é meu, minha pequena parte que nada tem a acrescentar, saber que tudo que vejo que sai de mim e voa em tua direção não é nada isso dói.
De meus gritos ensurdecedores, dos meus ataques de bobeira de tudo que faço pra chamar tua atenção... tudo que volta é o silencio.

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