Sou um emaranhado de tudo, vontade de mundo. Observo a vida e assim pareço simples passageiro dos dias, nada é o que parece a fúria, a calma, o sorriso, a lama tudo é igual.
O mal cheiro de corpos deslocados buscando atenção descabida, fútil. O descompasso das almas que esquecem que isto é só caminho, que no final somos apenas peças de um mundo frágil e vil... O que somos ou que vivemos em nada serve estamos morrendo, de formas tão baixas e tediosas que nem percebemos o fragmentar da própria existência humana.
Perdemos a receita que nos foi dada ¨Ama-i ao próximo como a ti mesmo¨, e como amar ao outro se não sabemos nem nos amar? Nos damos frágeis bem-estar achando que isto é nos amar, dinheiro no banco, sorrisos amáveis de pessoas desejáveis, poder, respeito, carinho se pensarmos bem são todos passageiros e reencontráveis e nos darmos isso não é realmente nos amarmos.
Nos amar e sermos capasses de viver com essas coisas sem abrirmos mão de nossa essência, sabendo que isso alivia a caminhada mas ainda assim somos únicos e feito de uma coisa que nunca seremos capazes de afirmar com certeza o que é. Respeitar nossa fonte, nossa alma sabermos o que nos torna diferente, o que de bom e de mal temos em nós e podermos viver com isso sem medo.
Por sermos o que somos não perder o carinho, o respeito, o sorriso, o dinheiro.
No fim nos amarmos é sabermos quem somos e que no fim é o que realmente importa, e ai sim poder amar ao próximo como nos amamos.
Olhos da Lua Sorriso do Sol
Olhos de lua sorriso de sol poesia de alegria.
domingo, 29 de novembro de 2015
quinta-feira, 30 de abril de 2015
Nada e enfim o tudo...
Às vezes entramos de cabeça em um relacionamento, mesmo não
sabendo qual é o futuro de tudo isso, não sabendo qual é a intenção da outra
pessoa.
Vamos com tudo, dando nossa cara a tapa, aceitando erros,
imperfeições, confusões. Quando menos esperamos acaba, escapa pelos nossos
dedos feito água, sem ao menos ter a oportunidade de resgatar o que foi
perdido, não tendo muito o que fazer, somos obrigados a aceitar que
simplesmente acabou.
Impulsos emocionais nos fazem entrar em jogos mesmo sabendo
que a partida já está perdida, mas nos motivando apenas pela vontade de lutar,
de vencer, acreditando que um dia acontecerá o que sempre buscamos, chegar ao esperado,
a vitória.
Sempre esperamos que nossa vontade seja feita, deixando
muitas vezes de lado o que realmente a outra pessoa quer, sua vontades e
expectativas. Não conseguimos somente curtir, sempre agimos pelo tudo ou nada,
com isso a maioria das vezes acaba sendo o nada, justamente por radicalizarmos
tudo.
Mas sempre vivendo na expectativa de que um dia, assim como
você, apareça um impulsivo que vá querer o tudo, ai sim viverão dias os quais
tanto buscou, tantos nadas por um lindo TUDO.
sábado, 28 de março de 2015
Humanos até que ponto.
Quanto temos que caminhar, para notar os fatos de forma clara e concisa, alias sera que realmente conseguimos ver algo de fora clara? Num mundo onde nada é realmente o que parece, nos apoiarmos em uma definição clara, preto ou branco, não me parece das mais assertivas.
Afinal apoiamos um decisão apoiados em certezas cognitivas, coisas que trazemos ao longo da vida, baseado unicamente em nossa experiencia com esse ou aquele assunto, e ao definirmos uma certeza devemos ter em conta que ela é nossa e de mais ninguém.
Minhas expectativas de usufruir de um mundo mais humano e justo acabam por esbarrar nessa prerrogativa, pois minhas certezas de justiça nunca serão igual a de outros e encontrar um meio termos se faz cada vez mais difícil. Os homens e mulheres de nosso tempo estão cada vez mais presos em seus mundos particulares, compartilhados em pequena fração através de redes sociais fraudadas por fotos felizes de gente infeliz, compactuada de opiniões de terceiros que mais nos agradam, uma geração de pessoas impessoais.
Juntamos no mundo uma fragata de seres destorcidos, onde alguns se prendem a seu mundo achando-o perfeito e querendo que só gente perfeita entre nele, temos uma parcela de pessoas que lutam contra isso, grupos de pessoas que não querem a perfeição e sim a desconstrução do sistema que criamos, temos pensadores solitários que se perdem pelos cantos do mundo não sabendo ao certo que mundo é esse, em outros pontos temos pessoas seres, que nem se preocupam com nada disso pois precisam ter o que comer e lutam simplesmente para se alimentar. Enfim varias pessoas, vários mundos desfragmentados guerreando de forma desfigurada pelo que lhe falta. Qual é o coeficiente que nos une, onde nos tornamos mais uma comunidade global e não uma ilha individual?
Que batalhas tem mais ou menos valor a serem vencidas, por sermos seres tão parecidos e ao mesmo tempo tão distantes fica cada vez mais complicado dar um valor as batalhas individuais ou mesmo as batalhas coletivas de um conglomerado qualquer de pessoas que lutem por algo. No fim a humanidade não tem algo claro que a defina como humana, montamos vínculos ligados a crenças ou a ideais e descaracterizamos outros seres humanos que não fazem parte desse conglomerado transformando-os até mesmo em inimigos. E agora voltamos ao inicio do texto qual é o ponto que torna claro uma escolha, um ponto de vista?
Então para partilhar a vida como um todo devemos encontrar um ponto em comum e partindo dele criar, uma ponte, um laço que conecte de verdade todos as fragatas num mesmo mar, mas qual seria esse ponto onde encontrar algo que nos leve ao mesmo rumo, nos faça lutar pela mesma coisa, bem, vem uma unica resposta, a humanidade precisa de uma grande tragedia, algo que faça com que todos precisem levantar e lutar por algo mais básico o sobreviver e quem sabe dessa vez aprendemos a sobreviver em comunidade.
Afinal apoiamos um decisão apoiados em certezas cognitivas, coisas que trazemos ao longo da vida, baseado unicamente em nossa experiencia com esse ou aquele assunto, e ao definirmos uma certeza devemos ter em conta que ela é nossa e de mais ninguém.
Minhas expectativas de usufruir de um mundo mais humano e justo acabam por esbarrar nessa prerrogativa, pois minhas certezas de justiça nunca serão igual a de outros e encontrar um meio termos se faz cada vez mais difícil. Os homens e mulheres de nosso tempo estão cada vez mais presos em seus mundos particulares, compartilhados em pequena fração através de redes sociais fraudadas por fotos felizes de gente infeliz, compactuada de opiniões de terceiros que mais nos agradam, uma geração de pessoas impessoais.
Juntamos no mundo uma fragata de seres destorcidos, onde alguns se prendem a seu mundo achando-o perfeito e querendo que só gente perfeita entre nele, temos uma parcela de pessoas que lutam contra isso, grupos de pessoas que não querem a perfeição e sim a desconstrução do sistema que criamos, temos pensadores solitários que se perdem pelos cantos do mundo não sabendo ao certo que mundo é esse, em outros pontos temos pessoas seres, que nem se preocupam com nada disso pois precisam ter o que comer e lutam simplesmente para se alimentar. Enfim varias pessoas, vários mundos desfragmentados guerreando de forma desfigurada pelo que lhe falta. Qual é o coeficiente que nos une, onde nos tornamos mais uma comunidade global e não uma ilha individual?
Que batalhas tem mais ou menos valor a serem vencidas, por sermos seres tão parecidos e ao mesmo tempo tão distantes fica cada vez mais complicado dar um valor as batalhas individuais ou mesmo as batalhas coletivas de um conglomerado qualquer de pessoas que lutem por algo. No fim a humanidade não tem algo claro que a defina como humana, montamos vínculos ligados a crenças ou a ideais e descaracterizamos outros seres humanos que não fazem parte desse conglomerado transformando-os até mesmo em inimigos. E agora voltamos ao inicio do texto qual é o ponto que torna claro uma escolha, um ponto de vista?
Então para partilhar a vida como um todo devemos encontrar um ponto em comum e partindo dele criar, uma ponte, um laço que conecte de verdade todos as fragatas num mesmo mar, mas qual seria esse ponto onde encontrar algo que nos leve ao mesmo rumo, nos faça lutar pela mesma coisa, bem, vem uma unica resposta, a humanidade precisa de uma grande tragedia, algo que faça com que todos precisem levantar e lutar por algo mais básico o sobreviver e quem sabe dessa vez aprendemos a sobreviver em comunidade.
Ana
Antes do por do sol, quando brilha a cor fugaz,
Na virada dos sonhos, começo do fim,
Ao criativo dom de se reinventar,
Kill me baby, com teus risos de suave veneno,
Nenhuma face faz valer, o quanto é real.
Unindo calmaria e vendaval,
Seu louco lado de falar, sem dizer...
Tua voz, soando rouca ao bel prazer de quem a quer.
Na virada dos sonhos, começo do fim,
Ao criativo dom de se reinventar,
Kill me baby, com teus risos de suave veneno,
Nenhuma face faz valer, o quanto é real.
Unindo calmaria e vendaval,
Seu louco lado de falar, sem dizer...
Tua voz, soando rouca ao bel prazer de quem a quer.
terça-feira, 27 de janeiro de 2015
Estrela
Cansado de muito errar, com a alma fustigada pelas intemperes de minhas escolhas, decidi caminhar pelo mundo, sem muito a carregar deixando o vento me levar... Tornei-me um vagabundo, um andarilho vivendo do pouco que outros me davam. Não sentia mais a necessidade de criar raízes ou de fazer algo, qualquer coisa que não fosse caminhar e caminhar.
Mas um dia,cheguei até um vilarejo no sul da Espanha, perto de Estepona estava a caminho do fim do mundo, queria ver o fim, imaginava que chegando a Gibraltar chegaria ao fim da minha peregrinação, ledo engano de minha mente vã.
No vilarejo conheci Maria uma senhora viúva que me acolheu em troca de alguns pequenos serviços, que eram braçais no começo até ela descobrir que o vagabundo aqui sabia ler e escrever. Minha vontade de partir era muito grande então sabíamos que minha estadia seria curta logo partiria para ver o fim do mundo. O vilarejo recebia muitos viajantes, era rota de passagem para muito e como em qualquer lugar por onde passa muita gente havia ali um bordel, um dos poucos lugares divertidos da cidadela perdida no caminho do fim do mundo, minha primeira visita foi por insistência de um outro empregado da Maria.
O bordel nada tinha de diferente de tantos outros que conheci durante as minhas caminhadas, exceto pela presença da Stella, uma prostituta italiana que tinha este nome por conta de uma pequena marca de nascença na testa que lembrava uma estrela vermelha, ao ver Stella dançar fiquei meio bobo, hipnotizado na verdade, seu corpo bailava rodando no meio do salão, seu olhar parecia prender.
Os homens brigavam por uma noite com ela, então claro não tinha dinheiro para comprar sua companhia, teria eu então que descobrir uma outra forma de me aproximar, mas como?
Os dias passaram, meu fascínio por ela aumentava consegui fazer com que tivéssemos alguns pequenos encontros casuais, algumas poucas palavras trocadas, ela não me notava, mesmo todas as pessoas percebendo meu encanto por ela...
Não tinha nada para oferecer aquela mulher que tinha o que quisesse dos homens, o que tinha eu vagabundo a oferecer, nada além de meu sentimento e de minha vontade de estar com ela, nada além disso. Até que chegou a cidade um senhor vindo de longe, amigo de dona Maria, o hospede vinha ao vilarejo no rastro de uma mulher, que logo descobrir ser Stella, nesse dia descobri seu verdadeiro nome e alguns de seus pecados... não pensei duas vezes corri até o bordel que ainda estava fechado, pulei o muro encontrei-a arrumando as malas foi a primeira vez que nossos olhares se ligaram,nesse momento não consegui segurar minha boca, e dela saíram tudo o que tinha para falar, de minha paixão de todo fascínio que tinha por ela. Contei sobre o hospede de dona Maria, ela já sabia.
Nesse momento ela me pediu que fizesse o que talvez nenhum outro homem faria por ela...
E meu pagamento foi um único beijo e um coração partido,matei o perseguidor dela para descobrir que fui apenas uma peça de seus jogos, uma marionete usada e descartada como tantas outras na sua vida.
Não aguentei o peso de tirar uma vida, quando me matei só desejei mais uma vez teus lábios beijar...
terça-feira, 20 de janeiro de 2015
Sexo...
Nunca vi problema em falar de sexo, algo tão natural e instintivo, todos queremos transar isso é fato. Logico que existem suas exceções aqueles que por qualquer motivo decidam pelo celibato, mas a estes não direciono meus questionamentos ou faço qualquer critica, nesta madrugada de frio e chuva quero falar sobre o sexo.
Tento me lembrar quando foi exatamente que entendi o que era isso, essa relação entre dois corpos, lembro de minha mãe falando de como era e o que era o sexo, suas orientações e de como ela me dizia que uma mulher gostava desse ou daquele jeito, sim minha mãe me falava tudo que um homem precisava saber sobre sexo, pelo menos do ponto de vista dela. É meio estranho lembrar de algumas coisas de que ela falava, mas sempre achei legal ver que nesse ponto ela era e sempre foi bem liberta de preconceitos.
Mas o que é o sexo não mostra qual sua função, ele serve para dar prazer, para procriação, para ligar as pessoas, bem transar com alguém significa estar próximo de uma forma mais intimista, deixar os corpos se aproximarem de forma plena despidos de nossas roupas e temores. O ato simples de deixar um ser dar e receber calor, prazer, consumar um amor ou afogar um desejo, sexo tem a prerrogativa de ser de tudo um pouco, serve para ser uma prova de amor e carinho, como também pode demonstrar nossa devassidão libidinosa a simples atração, o sexo pelo sexo.
Em nosso cotidiano o sexo acaba por se tornar uma ferramenta pra atingir um objetivo usamos o sexo para aplacar um desejo, para demonstrar algo,bem usamos ele. Se pararmos bem pra pensar as nossas escolhas nossas decisões para esse ou aquele rumo em nada tem haver com o sexo em si, claro que ha o prazer sexual, mas pare e pense com clareza e avalie, mesmo quando saímos a caça de alguém porque supostamente estamos afim de transar queremos o ato não pelo ato, mas para aplacar algo que nos falta.
Este algo não tenho como definir, pode ser por carência, por falta de amor, por poder, bem existem vários fatores, muitos pequenos ou grandes motores que nos levam a fazer sexo.
O sexo, não é um motivo ele é ferramenta. Tentar entender isso é que complica pois crescemos com alguns estigmas de como o sexo é bom de como é prazeroso, sim sexo é bom eu gosto todo mundo gosta, mas ele não é o a justificativa da ação ele é sim uma parte da ação, a justificativa é sempre outra, mesmo que a neguemos logo de cara.
Quantas vezes usamos o sexo para nos vingar, para trair e também usamos para demonstrar afeto, para provar que gostamos que amamos, o sexo em nossa sociedade nada mais é que uma ferramenta para o mal ou para o bem, e esse entendimento em nada diminui sua importância pelo contrario acaba por eleva-lo pois sendo o sexo uma ferramenta temos a obrigação de sabermos por que a estamos utilizando e com qual objetivo.
No fim o sexo é mais uma das varias formas que o ser humano tem para se expressar a outro ser humano, seja amando ou simplesmente se divertindo, mas sempre sabendo que existem consequências nessa comunicação, pois ninguém é perfeito.
Tento me lembrar quando foi exatamente que entendi o que era isso, essa relação entre dois corpos, lembro de minha mãe falando de como era e o que era o sexo, suas orientações e de como ela me dizia que uma mulher gostava desse ou daquele jeito, sim minha mãe me falava tudo que um homem precisava saber sobre sexo, pelo menos do ponto de vista dela. É meio estranho lembrar de algumas coisas de que ela falava, mas sempre achei legal ver que nesse ponto ela era e sempre foi bem liberta de preconceitos.
Mas o que é o sexo não mostra qual sua função, ele serve para dar prazer, para procriação, para ligar as pessoas, bem transar com alguém significa estar próximo de uma forma mais intimista, deixar os corpos se aproximarem de forma plena despidos de nossas roupas e temores. O ato simples de deixar um ser dar e receber calor, prazer, consumar um amor ou afogar um desejo, sexo tem a prerrogativa de ser de tudo um pouco, serve para ser uma prova de amor e carinho, como também pode demonstrar nossa devassidão libidinosa a simples atração, o sexo pelo sexo.
Em nosso cotidiano o sexo acaba por se tornar uma ferramenta pra atingir um objetivo usamos o sexo para aplacar um desejo, para demonstrar algo,bem usamos ele. Se pararmos bem pra pensar as nossas escolhas nossas decisões para esse ou aquele rumo em nada tem haver com o sexo em si, claro que ha o prazer sexual, mas pare e pense com clareza e avalie, mesmo quando saímos a caça de alguém porque supostamente estamos afim de transar queremos o ato não pelo ato, mas para aplacar algo que nos falta.
Este algo não tenho como definir, pode ser por carência, por falta de amor, por poder, bem existem vários fatores, muitos pequenos ou grandes motores que nos levam a fazer sexo.
O sexo, não é um motivo ele é ferramenta. Tentar entender isso é que complica pois crescemos com alguns estigmas de como o sexo é bom de como é prazeroso, sim sexo é bom eu gosto todo mundo gosta, mas ele não é o a justificativa da ação ele é sim uma parte da ação, a justificativa é sempre outra, mesmo que a neguemos logo de cara.
Quantas vezes usamos o sexo para nos vingar, para trair e também usamos para demonstrar afeto, para provar que gostamos que amamos, o sexo em nossa sociedade nada mais é que uma ferramenta para o mal ou para o bem, e esse entendimento em nada diminui sua importância pelo contrario acaba por eleva-lo pois sendo o sexo uma ferramenta temos a obrigação de sabermos por que a estamos utilizando e com qual objetivo.
No fim o sexo é mais uma das varias formas que o ser humano tem para se expressar a outro ser humano, seja amando ou simplesmente se divertindo, mas sempre sabendo que existem consequências nessa comunicação, pois ninguém é perfeito.
terça-feira, 6 de janeiro de 2015
Veraneio Nu
"Quando em amor o ápice existe
Segue torto já não sendo mais
Quando ápice já não sendo mais
Amor
Quando os olhos já não seguem mais
as mãos tateiam e não acham
Nuas
quando tateiam as mãos pela pele nua.
Quando só por quando será
E não foi, não é
Só há.
Quando em amor nu, ápice nos olhos.
Quando em amor nu, as mãos
Atadas num aperto
Quando amor, nu como espelho da alma que se reflete
Nua."
Texto de Daphne Martins
Segue torto já não sendo mais
Quando ápice já não sendo mais
Amor
Quando os olhos já não seguem mais
as mãos tateiam e não acham
Nuas
quando tateiam as mãos pela pele nua.
Quando só por quando será
E não foi, não é
Só há.
Quando em amor nu, ápice nos olhos.
Quando em amor nu, as mãos
Atadas num aperto
Quando amor, nu como espelho da alma que se reflete
Nua."
Texto de Daphne Martins
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