quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Tentativas

Tentei conversas com outros pra vê se distraia, não funcionou.
Tentei meditar deixar a mente livre, não consegui.
Tentei comer, o corpo recusou.
Tentei dormi pra ver se sonhava, não deu fiquei esperando você ligar.
Tentei não olhar pro relógio pro tempo andar mais rápido, ele parece estar parado.
Sou doido, não consigo achar outra resposta, por mais que procure não encontro outra.
Quando foi não sei, mas tem algo em te encontrar que me deixa ansioso, preocupado, meio bobo,
Tento ver as coisas com razão, mas não ta funcionando.
E quem um dia dirá que existe razão.
Quem pode dizer o que é certo ou errado nessa vida, porque esse ou aquele comportamento é repreensivo?
Claro que temos um certo padrão de normas e comportamento que regem nossa sociedade, citando nossa constituição "ninguém é obrigado a nada a não ser por força de lei", mas se desconsiderarmos essas "leis" o que nos resta, quero dizer o que realmente é certo e o que não é. Vivemos em uma sociedade em que tudo é determinado o que fazer, quando fazer, mas e o individual como fica no meio disso tudo, não basta seguir as leis estabelecidas em nossos vários códigos, existem padrões sociais que estão implícitos ou explícitos, que qualquer um que pense em não assumi-lo pra si, acaba sendo julgado por ele. Mas podemos dizer que uma pessoa que não vai a igreja é uma má pessoa, podemos dizer que um individua que decida viver de uma forma considerada diferente não é um homem como os outros? Qual é o ponto em que deixamos que nossa moral deixe de ser nossa e passamos a exigir que sejam dos outros, a minha moral é minha e não devo exigir que seja do outro.
O preconceito surge da nossa vontade que todos a nossa volta tenham a mesma atitude que nós com relação à vida, quando achamos que nossas atitudes são as certas e que a dos outros esta errada.
Somos fragmentos de atitude com relação à vida, quem vai determinar se estou errado é a evolução natural de minha moral que vai se acumulando durante minhas experiências com a vida, claro que serei julgado pelo que faço, até por que me proponho a este julgo quando convivo com outras pessoas, no entanto ao curvar-me a ele julgo é por acreditar que essas pessoas merecem esse privilégio, posso até mudar algumas atitudes para estar próximo a essas pessoas, no entanto dentro de mim continuarei acreditando que as antigas atitudes não são erradas e terei que pessoas que tenham a mesma atitude não como pessoas erradas, mas pessoas que pensam como eu.

Ao mantermos essa parte escondida, acabamos por não nos mostrar por completo para o mundo, colocamos mascaras para fugir de uma punição. A real mudança dentro de nós ocorre somente pela evolução de nossa moral, esta moral não é algo que possamos mensurar, ou estabelecer se é ruim ou boa, é apenas nossa. Como então ter uma moral que seja única se todos os indivíduos são únicos.

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